Residência unifamiliar de 75 m²

 

fachada frontal

 

Vista da fachada principal residência projetada em um terreno de esquina com 300 m². Varandas foram criadas nas salas para diminuir a incidencia do sol da tarde, assim como a cozinha voltada para o sol da tarde.

Arquitetura Grega

A civilização que antecede a grega é a cretense, que durou de 1800 a 1100 a.C., e construíram cidades e palácios, como o de Cnosso. Suas casas tinham vários andares, tetos planos e piso de pedra. O surgimento da cultura grega dá-se após o período que vai do fim do século XIII e começo do século VIII a.C., período marcado pela obscuridade, também chamado “Idade Média Grega”, quando acontece a dissolução da cultura miceno-cretense, devido a crises internas e invasões, principalmente pelas invasões dóricas, por volta do ano 1200 a.C., que provoca a dispersão do povo pelo mediterrâneo, ocupando as regiões costeiras, que acabam por originar na Jônia cidades como Éfeso e Mileto. Preocupados em exaltar a beleza e o calor da vida, ao contrário de outros povos que cultuavam o além-túmulo, os gregos construíam com fins públicos, pela realização da coletividade, ou religiosos, onde o homem continua sendo a medida das coisas, até mesmo pela qualidade humana de suas divindades. A conformação cidade-estado confere, aos centros helênicos, autonomia criativa. Atenas é regida por princípios de liberdade, democracia e individualismo, ao contrário de Esparta, estruturada no militarismo e em regimes totalitários. Por volta do ano 750 a.C. começa a primeira onda migratória em direção ao ocidente, para a Sicília e a costa da Itália, a chamada Magna Grécia. É ainda no período arcaico que se dá o nascimento do templo grego, trata-se agora de uma construção sólida, que utiliza pedra e mármore, e ergue-se sobre uma plataforma com degraus (estilobata), com planta retangular e volume horizontal, tinha uma sala principal chamada cela, onde ficava a estátua de um deus ou uma deusa. A estrutura, externa, é composta por fileiras de colunas. Marca da arquitetura grega, essas colunas eram cuidadosamente desenhadas, na parte central sua circunferência é maior do que na base e na parte superior ainda menor. Seguiram três tipos de ordens:

2315606_8ZdqW A ordem Dórica surgiu nas costas do Peloponeso, ao sul, no início do século VII a.C., e apresenta-se no auge no século V a.C. É principalmente empregada no exterior de templos dedicados a divindades masculinas e é a mais simples das três ordens gregas definindo um edifício em geral baixo e de carácter sólido. A coluna não tem base, tem entre quatro a oito módulos de altura, o fuste é raramente monolítico e apresenta vinte estrias ou sulcos verticas denominados de caneluras. O capitel é formado pelo équino, ou coxim, que se assemelha a uma almofada e por um elemento quadrangular, o ábaco. O friso é intercalado por módulos compostos de três estrias verticais, os tríglifos, com dois painéis consecutivos lisos ou decorados, as métopas. A cornija apresenta-se horizontal nas alas, quebrando-se em ângulo nas fachadas de acordo com o telhado de duas águas.

TemploErecteion A Ordem Jónica surge a leste da Grécia oriental e seria, por volta de 450 a.C., adotada também por Atenas. Desenvolvendo-se paralelamente ao dórico apresenta, no entanto, formas mais fluidas e uma leveza geral, sendo mais utilizado em templos dedicados a divindades femininas. A coluna possui uma base larga, tem geralmente nove módulos de altura, o fuste é mais elegante e apresenta vinte e quatro caneluras. O capitel acentua a analogia vegetal da coluna pela criação de um elemento novo entre o coxim e o ábaco de caráter fitomórfico. Este elemento dispõe de dois “rolos” consideravelmente projetados para os lados, as volutas. O friso passa a ter elemento único decorado em continuidade.

Temple_of_Olympian_Zeus A ordem coríntia apareceu no século IV a.C. e se caracterizou sobretudo pela forma do capitel. É a mais ornamentada das três ordens arquitetônicas gregas e romanas e suas principais caracterisiticas são  os acantos estilizados, com pontas curvadas para fora, com 4 volutas menores nos cantos, um fuste mais delgado do que o da ordem jônica. Mais esguia, com altura igual a até 11 vezes o diâmetro. O entablamento e o frontão, ricamente adornados com relíquias e precisão de detalhes que visava a expressão de luxo e poder. O mais antigo exemplo da coluna coríntia é o Templo de Apollo Epicurius em Bassae na Arcadia, 450–420 AC. Não é parte da ordem do templo, que possui uma colunata Dórica que o contorna. Uma única coluna Coríntia localiza-se centrada no interior do templo. Poucos exemplos de colunas coríntias na Grécia durante o século seguinte são todos utilizados todos no interior dos templos. Um exemplo famoso e o primeiro documentado sobre o uso da ordem coríntia no exterior da estrutura é o circular Monumento Corégico de Lisícrates, construído em 334 AC. Outro exemplo do uso da ordem, bastante conhecido, é o Templo de Zeus, em Atenas. Apesar da origem grega, a ordem Coríntia foi raramente utilizada na Arquitetura grega, sendo mais utilizada pela Arquitetura romana.

O templo grego conserva uma característica de suas origens. O fato de ser um edifício onde o espaço é mais exterior do que interior, não se destina a abrigar os fiéis, é por assim dizer a casa de um deus, os fiéis o contemplam no conjunto e sobem até ele levando oferendas e sacrifícios, porém não permanecem no seu interior. O Partenon, de ordem dórica, projetado por Ictino e Calícrates, foi erguido na acrópole de Atenas, eleva-se sobre a cidade num terreno de menos de 300m de comprimento por 130m no ponto mais largo; nele, melhor do que em qualquer outro, verifica-se a composição grega dos cheios e vazios, do ritmo da luz e sombra. Em seu frontão encontrava-se a escultura de Fídias, que retratava o nascimento de Atenéia e a disputa entre Atenéia e Posídon. Fídias também é o autor da obra que ocupou a cela do templo, Athena Parthenos, em ouro e marfim, que não mais existe. No ano 407, uma estrutura complexa, que reúne um conjunto de lugares sagrados, ergue-se o Erection de ordem jônica, onde se encontra um novo elemento, o balcão aéreo, sustentado por seis estátuas com figuras femininas, as Cariátides, que, com sua graça, suavizam a construção. No fim do período clássico na século IV, a arquitetura continua a se desenvolver e a inovar, como na realização dos teatros, onde a geometria funcional e estética define de forma definitiva o anfiteatro, com arquibancadas escavadas, íngremes e de forma semicircular e com palco circular ou semicircular, que tem um cenário natural, como o teatro de Dionísio em Atenas.800px-Theatre_of_Dionysus_01 O teatro fazia parte do  seu santuário, que se estendia ao sul da Acrópole, e foi construido no século V a.C.. No princípio tinha apenas um local para a orquestra, em terra batida, um palco construído em madeira e os espectadores se acomodavam nas encostas naturais do terreno. Em 410 a.C. foram construídas arquibancadas em madeira. A construção em pedra, que ainda podemos admirar hoje em dia, é de cerca de 330 a.C. Arquibancadas de pedra substituíram as de madeira, uma cena e uma orquestra de mármore foram acrescentadas.

O período helenístico inicia-se em 323 a.C. com a morte de Alexandre Magno, e com a dissolução do império macedônio, conquistado por Alexandre, na sua luta contra os persas. A fundação de Alexandria cria um novo polo da cultura helenística. Na arquitetura, o emprego das ordens é livre, às vezes com combinações, e com amplo desenvolvimento da ordem coríntia, como no templo do Zeus Olímpico ou no monumento votivo de Líscrates de planta circular, ambos em Atenas. Outras inovações no campo técnico e no conceito de monumentalidade podem ser verificadas no grande templo-altar de Zeus (180 a.C.) em Pérgamo, que foi reconstruído no Museu de Berlim, já que quase tudo se perdeu da magnífica Alexandria.

Casa da Cascata (Frank Lloyd Wright)

Com certeza um dos mais belos projetos arquitetônicos criado pelo homem, graças ao mestre Whight que presenteou o mundo com uma verdadeira obra de arte.

Ampliação segundo pavimento em ponto comercial com acessos indepedentes

imagem 02

O ponto comercial possuia apena a loja do primeiro pavimento. O projeto solicitado nesta edificação foi ampliação da edificação, acrescendo um segundo pavimento no qual deveria conter hall de antrada com sala de espera, duas salas de atendimento, sendo uma delas com banheiro individual e varanda. Um banheiro social, copa/cozinha . Para separar o acesso das lojas, um recuo foi criado no gradil, possibilitando assim acessos distintos.

imagem 04

Para possibilitar uma edificação com maiores espaços internos do que já existia foi preciso colocar um dos cômodos sob pilotis, onde pode ser colocada a garagem.