Shanghai World Financial Center

Shanghai World Financial foi projetado pelo arquiteto kohn Pedersen Fox. O edifício de 101 andares foi planejado inicialmente para ser concluído em 1997 mas o trabalho foi temporariamente interrompido por causa da crise financeira asiática e depois para se adaptar às mudanças no projeto. A construção da torre foi financiada por algumas companhias multinacionais, incluindo japonesas, chinesas e bancos de Hong Kong, assim como por investidores japoneses e investidores anônimos americanos e europeus.

A característica mais distintiva do desenho deste edifício é a abertura no topo que originalmente foi planejada para ser circular, como um portal lunar, mas o desenho começou a gerar protestos por parte dos chineses, incluído do prefeito de Xangai, os quais consideram o desenho muito similar ao sol nascente desenho da bandeira do Japão. Pedersen sugeriu que uma ‘’ponte’’ fosse colocada no fundo da abertura, o que o tornaria menos circular. Em 18 de outubro de 2005, Konh propôs uma alternativa ao desenho do Mori Building em que uma abertura em forma de trapézio substituirá um círculo no topo da torre, que junto à mudança do controverso desenho também tornará mais fácil a conclusão do edifício de acordo com os arquitetos. Um posto de observação no 100º andar também se tornou parte do desenho final.

Até o último andar do edifício terá 492 m de altura, e quando for completado é esperado que tenha temporariamente o maior teto do mundo. Antes da construção até o estágio atual, a altura da torre foi planejada para ter 510m então o edifício pode deter temporariamente o título de maior edifício do mundo (até o topo) superando o Taipei 101, mas um limite para a altura foi imposto, permitindo que o telhado alcançasse no máximo 492m. O arquiteto William Pedersen e o desenvolvedor Minoru Mori tem resistido às sugestões para adicionar uma espiral no topo a fim de superar o Taipei 101 e talvez do Freedom Tower. Mesmo assim, seu telhado será o terceiro maior do mundo atrás apenas do Burj Dubai e do Chicago Spire. Depois de ser concluído o SWFC terá uma área de mais 377,300m², 31 elevadores e 33 escadas.

Residência unifamiliar de 75 m²

 

fachada frontal

 

Vista da fachada principal residência projetada em um terreno de esquina com 300 m². Varandas foram criadas nas salas para diminuir a incidencia do sol da tarde, assim como a cozinha voltada para o sol da tarde.

Arquitetura Grega

A civilização que antecede a grega é a cretense, que durou de 1800 a 1100 a.C., e construíram cidades e palácios, como o de Cnosso. Suas casas tinham vários andares, tetos planos e piso de pedra. O surgimento da cultura grega dá-se após o período que vai do fim do século XIII e começo do século VIII a.C., período marcado pela obscuridade, também chamado “Idade Média Grega”, quando acontece a dissolução da cultura miceno-cretense, devido a crises internas e invasões, principalmente pelas invasões dóricas, por volta do ano 1200 a.C., que provoca a dispersão do povo pelo mediterrâneo, ocupando as regiões costeiras, que acabam por originar na Jônia cidades como Éfeso e Mileto. Preocupados em exaltar a beleza e o calor da vida, ao contrário de outros povos que cultuavam o além-túmulo, os gregos construíam com fins públicos, pela realização da coletividade, ou religiosos, onde o homem continua sendo a medida das coisas, até mesmo pela qualidade humana de suas divindades. A conformação cidade-estado confere, aos centros helênicos, autonomia criativa. Atenas é regida por princípios de liberdade, democracia e individualismo, ao contrário de Esparta, estruturada no militarismo e em regimes totalitários. Por volta do ano 750 a.C. começa a primeira onda migratória em direção ao ocidente, para a Sicília e a costa da Itália, a chamada Magna Grécia. É ainda no período arcaico que se dá o nascimento do templo grego, trata-se agora de uma construção sólida, que utiliza pedra e mármore, e ergue-se sobre uma plataforma com degraus (estilobata), com planta retangular e volume horizontal, tinha uma sala principal chamada cela, onde ficava a estátua de um deus ou uma deusa. A estrutura, externa, é composta por fileiras de colunas. Marca da arquitetura grega, essas colunas eram cuidadosamente desenhadas, na parte central sua circunferência é maior do que na base e na parte superior ainda menor. Seguiram três tipos de ordens:

2315606_8ZdqW A ordem Dórica surgiu nas costas do Peloponeso, ao sul, no início do século VII a.C., e apresenta-se no auge no século V a.C. É principalmente empregada no exterior de templos dedicados a divindades masculinas e é a mais simples das três ordens gregas definindo um edifício em geral baixo e de carácter sólido. A coluna não tem base, tem entre quatro a oito módulos de altura, o fuste é raramente monolítico e apresenta vinte estrias ou sulcos verticas denominados de caneluras. O capitel é formado pelo équino, ou coxim, que se assemelha a uma almofada e por um elemento quadrangular, o ábaco. O friso é intercalado por módulos compostos de três estrias verticais, os tríglifos, com dois painéis consecutivos lisos ou decorados, as métopas. A cornija apresenta-se horizontal nas alas, quebrando-se em ângulo nas fachadas de acordo com o telhado de duas águas.

TemploErecteion A Ordem Jónica surge a leste da Grécia oriental e seria, por volta de 450 a.C., adotada também por Atenas. Desenvolvendo-se paralelamente ao dórico apresenta, no entanto, formas mais fluidas e uma leveza geral, sendo mais utilizado em templos dedicados a divindades femininas. A coluna possui uma base larga, tem geralmente nove módulos de altura, o fuste é mais elegante e apresenta vinte e quatro caneluras. O capitel acentua a analogia vegetal da coluna pela criação de um elemento novo entre o coxim e o ábaco de caráter fitomórfico. Este elemento dispõe de dois “rolos” consideravelmente projetados para os lados, as volutas. O friso passa a ter elemento único decorado em continuidade.

Temple_of_Olympian_Zeus A ordem coríntia apareceu no século IV a.C. e se caracterizou sobretudo pela forma do capitel. É a mais ornamentada das três ordens arquitetônicas gregas e romanas e suas principais caracterisiticas são  os acantos estilizados, com pontas curvadas para fora, com 4 volutas menores nos cantos, um fuste mais delgado do que o da ordem jônica. Mais esguia, com altura igual a até 11 vezes o diâmetro. O entablamento e o frontão, ricamente adornados com relíquias e precisão de detalhes que visava a expressão de luxo e poder. O mais antigo exemplo da coluna coríntia é o Templo de Apollo Epicurius em Bassae na Arcadia, 450–420 AC. Não é parte da ordem do templo, que possui uma colunata Dórica que o contorna. Uma única coluna Coríntia localiza-se centrada no interior do templo. Poucos exemplos de colunas coríntias na Grécia durante o século seguinte são todos utilizados todos no interior dos templos. Um exemplo famoso e o primeiro documentado sobre o uso da ordem coríntia no exterior da estrutura é o circular Monumento Corégico de Lisícrates, construído em 334 AC. Outro exemplo do uso da ordem, bastante conhecido, é o Templo de Zeus, em Atenas. Apesar da origem grega, a ordem Coríntia foi raramente utilizada na Arquitetura grega, sendo mais utilizada pela Arquitetura romana.

O templo grego conserva uma característica de suas origens. O fato de ser um edifício onde o espaço é mais exterior do que interior, não se destina a abrigar os fiéis, é por assim dizer a casa de um deus, os fiéis o contemplam no conjunto e sobem até ele levando oferendas e sacrifícios, porém não permanecem no seu interior. O Partenon, de ordem dórica, projetado por Ictino e Calícrates, foi erguido na acrópole de Atenas, eleva-se sobre a cidade num terreno de menos de 300m de comprimento por 130m no ponto mais largo; nele, melhor do que em qualquer outro, verifica-se a composição grega dos cheios e vazios, do ritmo da luz e sombra. Em seu frontão encontrava-se a escultura de Fídias, que retratava o nascimento de Atenéia e a disputa entre Atenéia e Posídon. Fídias também é o autor da obra que ocupou a cela do templo, Athena Parthenos, em ouro e marfim, que não mais existe. No ano 407, uma estrutura complexa, que reúne um conjunto de lugares sagrados, ergue-se o Erection de ordem jônica, onde se encontra um novo elemento, o balcão aéreo, sustentado por seis estátuas com figuras femininas, as Cariátides, que, com sua graça, suavizam a construção. No fim do período clássico na século IV, a arquitetura continua a se desenvolver e a inovar, como na realização dos teatros, onde a geometria funcional e estética define de forma definitiva o anfiteatro, com arquibancadas escavadas, íngremes e de forma semicircular e com palco circular ou semicircular, que tem um cenário natural, como o teatro de Dionísio em Atenas.800px-Theatre_of_Dionysus_01 O teatro fazia parte do  seu santuário, que se estendia ao sul da Acrópole, e foi construido no século V a.C.. No princípio tinha apenas um local para a orquestra, em terra batida, um palco construído em madeira e os espectadores se acomodavam nas encostas naturais do terreno. Em 410 a.C. foram construídas arquibancadas em madeira. A construção em pedra, que ainda podemos admirar hoje em dia, é de cerca de 330 a.C. Arquibancadas de pedra substituíram as de madeira, uma cena e uma orquestra de mármore foram acrescentadas.

O período helenístico inicia-se em 323 a.C. com a morte de Alexandre Magno, e com a dissolução do império macedônio, conquistado por Alexandre, na sua luta contra os persas. A fundação de Alexandria cria um novo polo da cultura helenística. Na arquitetura, o emprego das ordens é livre, às vezes com combinações, e com amplo desenvolvimento da ordem coríntia, como no templo do Zeus Olímpico ou no monumento votivo de Líscrates de planta circular, ambos em Atenas. Outras inovações no campo técnico e no conceito de monumentalidade podem ser verificadas no grande templo-altar de Zeus (180 a.C.) em Pérgamo, que foi reconstruído no Museu de Berlim, já que quase tudo se perdeu da magnífica Alexandria.

Casa da Cascata (Frank Lloyd Wright)

Com certeza um dos mais belos projetos arquitetônicos criado pelo homem, graças ao mestre Whight que presenteou o mundo com uma verdadeira obra de arte.

Ampliação segundo pavimento em ponto comercial com acessos indepedentes

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O ponto comercial possuia apena a loja do primeiro pavimento. O projeto solicitado nesta edificação foi ampliação da edificação, acrescendo um segundo pavimento no qual deveria conter hall de antrada com sala de espera, duas salas de atendimento, sendo uma delas com banheiro individual e varanda. Um banheiro social, copa/cozinha . Para separar o acesso das lojas, um recuo foi criado no gradil, possibilitando assim acessos distintos.

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Para possibilitar uma edificação com maiores espaços internos do que já existia foi preciso colocar um dos cômodos sob pilotis, onde pode ser colocada a garagem.

A grande pirâmide Queóps

Khufu, em egípcio antigo, ou Quéops em grego, foi um faraó do antigo império do  Antigo Egito. Ele reinou por volta de 2551 a.C. e 2528 a.C. Foi o segundo faraó da quarta Dinastia. Quéops foi filho do faraó Snefru e, ao contrário de seu pai, foi lembrado como sendo cruel e sem piedade. Quéops teve diversos filhos, um dos quais, Djedef-r que foi seu sucessor imediato. Quéops foi o faraó responsável pela construção da maior das três Pirâmides de Gizé e que são as únicas das Sete Maravilhas do Mundo Antigo ainda existentes. 800px-Kheops-Pyramid

A Pirâmide de Quéops é o monumento mais pesado já foi construído pelo homem e  a maior das três pirâmides de Gizé. Sabe-se que a Pirâmide de Quéops media, originalmente, cerca de 146,6 metros de altura (atualmente são 137 metros) e teria uma massa de 31.200.000 toneladas, compostas aproximadamente 2,3 milhões de blocos de rocha, cada um pesando em torno de 2,5 toneladas. Estima-se ter sido necessário uma frente de trabalho de cerca de 100 mil pessoas ao longo de 20 anos. Há duas hipóteses para a origem dos blocos gigantescos que formaram a estrutura. Uma é a de que teriam sido recortados das pedreiras, lapidados e transportados de barco através do Rio Nilo, colocados e unidos exatamente, com precisão milimétrica. Outra hipótese diz que estas pedras seriam sintéticas. O mais curioso é que no seu interior não se encontra nenhuma inscrição em contraste com as outras edificações egípcias, que são ricas em hieróglifos. A Grande Pirâmide era originalmente revestida externamente com pedra calcária polida, fazendo a brilhar com a luz do sol e tornando-a visível a quilômetros de distância. Tal revestimento foi saqueado há séculos, mas uma amostra de como era ainda pode ser vista no topo da pirâmide adjacente, a Pirâmide de Quéfren.

queopsgEntre as pirâmides, a de Quéops sobressai como uma das criações mais espetaculares e geniais da história da arquitetura. Assim como as outras pirâmides, a de Quéops orienta os quatro pontos cardeais, limitando o Delta geometricamente com o prolongamento das duas diagonais e dividindo-o em duas iguais seguindo o eixo da pirâmide. O lado da base da pirâmide  tem 440 varas e a sua altura atinge as 280 varas, sendo que  a vara egípcia  corresponde a 0,525 metros. Estas consideráveis amplitudes deram lugar a especulações matemáticas bastante complexas, pois é reconhecido que tiveram relação com o posterior desenvolvimento das matemáticas Pitagóricas.

A orientação da pirâmide permitia que os raios luminosos da estrela Sírio, ao passar pelo meridiano, penetrassem na câmara existente no seu núcleo por meio de um condutor, a luz da estrela Polar entrava pelos condutor do norte se anunciava o princípio do ano egípcio e o início das inundações do rio Nilo.Este monumento marca o auge da época de tais construções, tanto no que se refere ao tamanho quanto à complexidade da estrutura. Tendo uma superfície que cobre quase 53 mil metros quadrados, é sem dúvida um dos monumentos mais polêmicos de toda a Antiguidade.

A grande pirâmide só foi ultrapassada em altura no século XVI pela torre da Catedral de Beauvaisque, terminada em 1569, tendo ruído 4 anos depois em 1573.    A altura da pirâmide de Quéops só veio a ser novamente ultrapassada no século XIX, quando foram terminadas as torres das catedrais de Rouen - com 148 m -, de Colônia - com 157 m - e de Ulm - com 161 m. E principalmente com a inauguração da Torre Eiffel em 1889, com 300 m de altura.

Aquitetura Egípcia

O Antigo Império é o mais longo e mais importante período da civilização egípcia, durou quase mil anos (3200 a.C. - 2052 a.C.), nele foram criadas as primeiras leis civis e religiosas, sua identidade artística e a escrita hieroglífica. A primeira metade do império é marcada pelo isolamento do Egito em relação aos outros povos, o que contribuiu para a sedimentação de sua cultura. A partir de 3650 a.C. inicia a época chamada das pirâmides e a ela pertencem os faraós da III à VI dinastias. O primeiro faraó da III dinastia foi Djoser, que construiu o primeiro grande edifício de pedra: a pirâmide escalonada de Sakkara, no mesmo local onde se encontram as construções funerárias mais antigas do Egito, em frente à Mênfis.piramide de sakkara Com o crescimento da cidade, a necrópole também cresce, primeiro em direção sul até Dashur, depois em direção ao norte até Gizé. A IV começa com o faraó Snefru, pai do famoso faraó Quéops, ele desenvolveu o método para construção de pirâmides de faces lisas, sua pirâmide foi construída em Dashur, mas foi superada pela magnificência dos faraós seguintes: Quéops, Quéfrem e Miquerinos, construtores do complexo de Gizé ao norte de Mênfis. O Antigo Império termina com o período chamado Primeiro Intermediário (2190 a 2000) das dinastias VII à X. Por volta do ano 2000 a.C. a capital é transferida para Tebas. O Novo Império é marcado pela arquitetura religiosa, são notáveis os templos de Amon-Ra em Karnak (por volta de 1570-1070 A.C.), de Horus em Edfu e outros. amonra A arquitetura doméstica pode ser analisada a partir das casas desenterradas em Tel el Amarna, que serviam aos artesãos contratados pelo faraó Aknaton (1500 a.C.). Embora as casas fossem construídas em alvenaria e não em pedra como nas grandes construções, inclusive no caso do faraó, tinham a significação essencial da arquitetura egípcia, dela se originam todas as formas arquitetônicas egípcias. O mais famoso faraó egípcio, Ramsés II da XIX dinastia, reinou de 1290 a 1223 a.C.. Algumas de suas construções são: o Rameseum de Tebas, parte do templo de Luxor, e a sala hipostila do templo de Karnak. Afirma-se que ele mandou apagar o nome de outros faraós para colocar o próprio nas construções que mandou reconstruir.

Ampliação do segundo pavimento


A intervenção feita nesta residência foi o acréscimo do segundo pavimento. Foram criados mais dois quartos de solteiro, uma sala de tv, um banheiro social e a circulação vertical.


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Taipei 101

Taipeiview O Taipei 101 é um arranha-céu de 101 andares, localizado em Taipei, Taiwan. O edifício, projetado por C. Y. Lee e construído por KTRT Joint Venture. O edifício fica como um ícone de Taipei, e de Taiwan como um todo. Seu estilo combina a tradição e modernidade da cultura asiática e internacional num único projeto. Suas características de segurança permitem-lhe suportar tufões e terremotos. Um shopping multi-nível adjacente ao edifício tem centenas de lojas, restaurantes e clubes. Fogos lançados a partir do Taipei 101 são uma característica proeminente das transmissões internacionais de réveillon. A estrutura é um marco e aparece com freqüência em filmes, shows de televisão, publicações impressas, animês, jogos e outros elementos da cultura popular.

O Taipei 101 foi ultrapassado em altura no dia 21 de julho de 2007 pelo Burj Dubai, em Dubai, Emirados Árabes Unidos, após o término da construção dos 141 andares até aquele momento. O título de "edifício mais alto do mundo" ainda pertence ao Taipei 101 pois as Normas Arquitetônicas Internacionais definem edifício como uma estrutura totalmente ocupada. O Burj Dubai reclamará o título quando sua construção estiver terminada.

Filippo Brunelleschi


Filippo Brunelleschi nasceu em Florença no ano de 1377 e faleceu em 1446. Começou a trabalhar como ourives, mas foi posteriormente o pioneiro da arquitetura Renascentista. Quando morreu a Itália perdeu o mais brilhante arquiteto, depois dos romanos da antiquidade clássica. Na primeira fase de sua carreira de arquiteto, Brunelleschi redescobriu os princípios da perspectiva linear, que, conhecidos por gregos e romanos, ficaram esquecidos durante toda a Idade Média. Restabeleceu na prática o conceito de ponto de fuga, e a relação entre a distância e a redução no tamanho dos objetos. Seguindo os princípios ópticos e geométricos enunciados por Brunelleschi, os artistas da época puderam reproduzir objetos tridimensionais no plano com surpreendente precisão.
A sua obra mais conhecida é a cúpula da catedral Santa Maria del Fiore, em Florença. Foi a primeira cúpula de grandes dimensões erguida na Itália desde a antiguidade, construída no ano de 1434 sobre uma enorme base octagonal. Brunelleschi também projetou
o hospital dos Inocentes, que era caracterizado pela sua proporção e pela repetição de colunas, as quais constituíam o elemento de sustento e a sua planta de cruz latina. Esta foi considerada a primeira manifestação de uma nova arquitetura, clara e organizada de uma forma racional. Outra grande obra deste artista é o Palácio de Pitti, sendo este o protótipo do estilo palaciano renascentista. As igrejas de São Lourenço e Santo Espírito também são obras de Brunelleschi, tal como a Capela Pazzi, que é caracterizada pela sua estrutura geométrica.


Perspectiva, a evolução do desenho


A perspectiva é a arte de representar um determinado fenômeno tridimensional em uma superfície bidimensional, uma grande ilusão que a nossa percepção visual cria para que possamos perceber a profundidade, o volume e distância dos objetos e elementos que compoem uma determinada cena. No desenho devem ser aplicados mecanismos gráficos estudados pela geometria descritiva o que torna possível uma reprodução precisa ou mesmo analítica da realidade tridimensional. O fenômeno perspéctico se manifesta especialmente na percepção visual do ser humano fazendo com que percebamos, por exemplo, duas linhas paralelas como retas concorrentes. Esta é apenas uma das formas que a perspectiva pode ocorrer, já que a retina humana é considerada uma superfície tridimensional na qual a perspectiva é projetada. Matematicamente existem outras formas, não percebidas pelo ser humano, de objetos tridimensionais serem representados.

Antes da perspectiva, as pinturas e desenhos normalmente utilizavam uma escala para objetos e personagens de acordo com seu valor espiritual ou temático. Na pintura egipcia , por exemplo, o faraó fatalmente era representado em tamanho várias vezes maior que o de seus súditos. Na idade medieval a arte era entendida como um conjunto de símbolos, mais do que como um conjunto coerente. O único método utilizado para se representar a distância entre objetos era pela sobreposição de personagens. Esta sobreposição, apenas, criava desenhos pobres de temas arquitetônicos, de tal forma que o desenho de cidades medievais constituía-se, nestas representações, como um emaranhado de linhas em todas as direções e de forma incoerente.

Cabe também resaltar que, se por um lado a perspectiva foi apenas plenamente desenvolvida com os estudos do Renascimento e com a geometria descritiva no século XVIII, por outro já na Grécia antiga encontram-se esforços de aproximação à sua problemática. Entre todos os povos cujas manifestações artísticas podem ser consideradas pré-perspécticas, os gregos (e os romanos, em evolução à arte grega) são aqueles que mais próximo chegaram da perspectiva: em suas pinturas eles adotavam um método conhecido como escorço, que poderia ser definido como uma falsa perspectiva, ou perspectiva espinha-de-peixe. Os gregos não conheciam o ponto de fuga, mas o escorço produzia resultados próximos do da perspectiva e com razoável ilusão de profundidade.

A base óptica da perspectiva foi definida no ano 1000, quando o matemático e filósofo árabe Alhazen, na sua obra Perspectiva, pela primeira vez demonstrou que a luz projeta-se em forma cônica no olho humano. Isto era, teoricamente, suficiente para traduzir objetos de modo convincente em uma pintura, mas Alhalzen estava preocupado apenas com a óptica, não com representação. Traduções cônicas são matematicamente difíceis, de forma que a construção de um desenho utilizando-se delas seria bastante demorado.

O italiano Giotto foi um dos primeiros artistas a utilizar-se de métodos algébricos para determinar a distância entre linhas. Porém o método aplicado, que mais tarde seria desenvolvido plenamente por Bruneleschi, possuía deficiências e não retratava fielmente uma seqüência de linhas em um determinado campo visual. Uma das primeiras obras de Giotto no qual ele se utiliza deste método foi Jesus ante Caifás . Embora esta obra não se encaixe nos métodos modernos, geométricos de determinação da perspectiva, ela fornece uma ilusão crível de profundidade e pode ser considerada como um passo importante na arte ocidental.




modelagem 3D

O computador se tornou um instrumento importante na produção e acabamento de desenhos. Originalmente ele era usado principalmente para simular as técnicas e os materiais supracitados, mas nos últimos anos tem sido desenvolvidas linguagens próprias da ilustração em tela.

Modelagem 3D é uma área da computação gráfica que tem como objetivo a geração de elementos em três dimensões nas quais podem se apresentar em cenas estáticas, imagens em movimento com ou sem interatividade. É basicamente a criação de formas, objetos, personagens, cenários. Para elaboração são utilizados softwares computacionais avançados e direcionados para este tipo de fim. Atualmente existem muitos programas para modelar e renderizar as cenas, os mais utilizados são: 3ds Max, Auto Cad,Blender,Cinema 4d, Maya, Zbrush, Sketch up, Vector Word entre outros.

Renderização de uma cena tridimensional gerada no POV-Ray.

O processo de modelagem conta com uma enorme variedade de ferramentas alternativas que possibilita uma facil comunicação entre programas diferentes e usuários iguais, são as mais conhecidas: técnica por polígonos, técnica por vértices e técnica por bordas. Todas elas são realizadas através da criação de uma malha complexa de segmentos que dão forma ao objeto. Há muito tempo começaram a surgir cinemas em 3D, que usando um óculos especial, permitia que o público visse filmes inteiros com imagens que praticamente saiam da tela do cinema. Hoje em dia o espetáculo é mais moderno, e mais seguro. Pois antigamente, os filmes em 3D podiam provocar dor de cabeça e outros sintomas, que fizeram o 3D parar por alguns anos. Hoje, a onda 3D em filmes, voltou com tudo com desenhos e outros filmes, que há muito tempo não voltava para as telas do cinema.



Processo de modelagem tridimensional, várias etapas são necessárias para geração da cena.

Para a geração de modelagem tridimensional são necessários recursos de software e hardware adequados. O processo é usualmente dividido em três fases. Sendo que cada uma destas fases possui etapas mais específicas.

  • Modelagem
  • Configuração do layout da cena
  • Geração de cena

[editar] Listagem de softwares

Existem inúmeros softwares de qualidade para o desenvolvimento de modelagem 3D. A listagem abaixo contempla software proprietário e software livre.


Computação gráfica

Entre os programas mais utilizados estão o Corel Draw, Adobe Illustrator, entre outros. No campo do desenho técnico, existem diversos aplicativos CAD responsáveis por um considerável aumento de produtividade e velocidade na produção de desenhos. Existem também programas mais simples, como o Microsoft Paint, distribuído com o sistema operacional Microsoft Windows, e que possuem mais um apelo recreativo que efetivamente produtivo. Os softwares de modelamento 3D, como o 3D Studio Max, o Maya e o Blender, ainda que não sejam tecnicamente aplicativos voltados à produção de desenhos, também possuem um papel importante nesta área (são bastante utilizados pela indústria cinematográfica e publicitária).

Os softwares de computação gráfica tem evoluido muito rapidamente. À medida que os equipamentos de hardware ficam mais eficientes, o nível de qualidade das imagens estão cada vez melhores. Hoje em dia quase não distingüimos o que é gráfico computacional e o que é real. O ramo do entretenimento é um dos que mais se beneficiam com esta evolução. Cada ano que passa vemos efeitos especiais nos filmes, jogos eletrônicos e filmes completamente digitais cada vez mais realísticos. É quase impossível prever até que ponto esta tecnologia poderá nos oferecer em criações e realidade.

Gravura Rupestre

A história do desenho começa com o homem gravando desenhos nas cavernas como meio de expressão e comunicação. Figura ou gravura rupestre é o nome que damos às mais antigas das representações conhecidas, as mais antigas datadas do período Paleolítico Superior gravadas em abrigos ou cavernas, em suas paredes e tetos rochosos, ou também em superfícies rochosas ao ar livre, mas em lugares protegidos, normalmente datando de épocas pré-históricas.
Pesquisas arqueológicas realizadas na Europa, Á
sia e África, entre outras, revelam em que meio surgiram entre os primitivos homens caçadores os primeiros artistas, que pintavam, esculpiam e gravavam, demonstrando que o desejo de expressão através das artes é inerente ao ser humano. Normalmente os desenhos são formados por figuras de grandes animais selvagens, como bisões, cavalos, cervos entre outros. A figura humana surge raramente, sugerindo muitas vezes atividades como a dança e, principalmente, a caça, mas normalmente em desenhos esquemáticos e não de forma naturalista, como acontece com os dos animais. Paralelamente encontram-se também palmas de mãos humanas e motivos.
Lascaux é um complexo de cavernas localizada ao sudoeste da França famosa por suas pinturas rupestres. A disposição da caverna, cujas paredes estão pintadas com bovinos, cavalos, cervos, cabras selvagens, felinos, etc., permite pensar tratar-se de um santuário. As investigações levadas a cabo durante os últimos decénios permitem situar a cronologia das pinturas no final do Solutrense e princípio do Madalenense, ou seja, 17.000 anos AP. Todavia, certos indícios, tanto temáticos como gráficos levam a pensar que algumas das figuras podem ser mais recentes, sendo tal hipótese, confirmada por datações com Carbono 14, em cerca de 15.500 anos AP.